IMPLANTAÇÃO EM TERRENO ÍNGREME – ESTUDOS COM MAQUETE FÍISICA
Os desafios colocados para o projeto estão relacionados principalmente à topografia acentuada do terreno e ao extenso programa de 15 mil m². O lote de 18 mil m² possui duas frentes, uma na cota alta e outra 13 m mais baixa. A estratégia dos arquitetos foi usar o modelo físico como ferramenta de projeto para investigar uma implantação que conectasse as ruas em cotas distintas.
Os primeiros estudos partiram de duas condicionantes: o alinhamento da cota mais alta como acesso principal, e a preservação da vegetação natural existente. Uma passarela elevada conformou o acesso aos edifícios ligando o passeio público ao pavimento onde acontece grande parte das atividades didáticas. A implantação dos edifícios transversalmente à passarela acomodou dois blocos na cota do maior platô. No primeiro modelo 1, o bloco principal tem duas aberturas zenitais. A sua evolução resultou em quatro volumes edificados 2, intercalados por pátios que integram as atividades desenvolvidas neste bloco com o bloco menor na cota do térreo inferior. A volumetria recortada também qualifica a iluminação e a ventilação do edifício principal pedagógico.